Demorei mas cheguei, a atividade do planejamento Jovem foi conduzida pelo educador Jonatho( que por modesta parte arrebentou) ,começou contantando um pouco sobre a sua tragetória no Graffite e os trabalhos que ele desenvolve na comunidade que mora isso deixou os jovens mais interessado no que ele iria fazer naquele encontro com os mesmos.
Os jovens sabia que teria a atividade de planejamento jovem porém , não compreenderaão como se daria tal feito, então o educador convidado fez tudo parecer uma música (coisa que nós educadores de heliópolis estava com receio de fazer em outro grupo),utilizou de linguagem simples e objetiva fazendo com que os jovens participacem de fato do planejamento.A apresentação do PJU conduzida pela coordenadora do Núcleo foi de facíl entendimento mas creio eu que os jovens não manifestarão tanto interesse talvez por que eles já tinha clareza do programa e também porque é a parte mas demorada do dia (segundo os jovens), a idéia de trocar os educadores do programa foi satisfatória para a troca de informação e experiências.
Os jovens adorarão a proposta e estão loucos para conhecer o morro da macumba(onde o jonatho desenvolveu um trabalho),espero que novas ações como essas sejam desenvovidas para melhorar a comunicação entre educadores,ampliar repertório de atividades, e o relacionamento com os jones dos PJUs.
Parabéns Jovens Urbanos
José Augusto de Oliveira
Educador: Turma da Manhã Núcleo Heliópolis
Parabens, o blog de vcs está muuuuito legal; continue assim, dai para melhor.
ResponderExcluirBjus
Fora do assunto. Mas segue lá para postagem
ResponderExcluirViva Adoniran Barbosa. E o que falar da mídia?
Escritores riem da tese da Globo sobre língua popular e livro didático 'errados'
Enviado por Adriano S. Ribeiro, sex, 20/05/2011 - 10:06
Autor:
Adriano S. Ribeiro
Os escritores Marcelino Freire e Cristovão Tezza participaram nesta semana do programa "Entre aspas", apresentado por Mônica Waldvogel na GloboNews. Com bom humor, os dois escritores rechaçaram a tese da Globo (e da velha mídia), que, a partir de trechos retirados do contexto, ataca o livro "Por uma vida melhor", adotado pelo Ministério da Educação para turmas de jovens e adultos.
Quando a apresentadora fala em "regra errada do português", imediatamente Tezza, professor aposentado da UFPR, a interrompe e a corrige: "Variedades não padrão".
Mônica responde: "Estamos tucanando aqui". Ao que Tezza rebate: "É um conceito linguístico esse. Todas as línguas do mundo funcionam assim, são variedades. [...] A diferença entre dialeto e uma língua é que uma tem exército, e a outra não. É a história das línguas."
Marcelino Freire cita o poeta Sérgio Vaz: "Quando a gente diz nós vai, é porque nós vamos".
Tezza explica:
"Quando você constrói uma gramática escrita, você escolhe formas, passa a escrever essa formas, passa a defendê-las. E elas passam a ser o certo. E aí se começa a estigmatizar o que não está daquela forma. Isso é construção histórica das línguas padrões [...].
O conceito de variedade linguistica é fundamental, não há mal nenhum em mostrar aos alunos, mesmo dos primeiros anos, que a língua é um conjunto de variedades, inclusive para trabalhar com a diferença e a importância da norma culta. O que não precisa é humilhar ninguém para fazer isso.. é um processo esmagador, a escola tem muito poder, o aluno chega lá, só fala a variedade dele, o professor vai olha, você é burro, senta ali no milho... não. Vamos trabalhar de outra forma. É uma questão didática."
"Que conselho vocês dão aos que estão tão preocupados?", questiona a apresentadora, ao final do programa.
É a deixa para Freire arrematar:
"Vão de Adoniram Barbosa: "Arnesto nos convidou / prum samba ele mora no Brás / Nóis fumo, num encontremo ninguém..." [mais risos]
Fonte:
http://drrosinha.com.br/livrodidatico/